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09 agosto 2012

Amor

 


Nunca antes na história desse país ouviu-se/leu-se tantos “eu te amo” como é ouvido/lido nos dias de hoje. Porém, infelizmente, essas três palavras sendo ditas da boca pra fora, não regidas do verdadeiro amor a qual foi nos dado o direito (ou seria dever?) de ter.
Mas, afinal, o que é o amor?
Confesso que eu possuía uma equivocada definição de amor. Para mim, o amor não passava daquele estereótipo hollywoodiano.
Essa definição, porém, era presente na minha vida porque eu nunca tinha provado do verdadeiro amor.
Aquele amor que sustenta na hora da fraqueza e que não deixa que as coisas desabem; aquele amor que, por maior que seja a raiva e o ódio crescente em nosso coração, nunca nos abandona;
aquele amor grosseiro, rude, que não nos faz esquecer os problemas, mas mostra que eles têm solução;
aquele amor que apesar das nossas palavras torpes e da nossa descrença, sempre permaneceu;
aquele amor que continuou nos envolvendo mesmo no fundo do poço, que não impede que as lágrimas caiam, mas que enxuga-as com honra.
Na realidade, eu nunca tinha tido uma experiência tão direta com o amor, mesmo sendo cercado por ele em lugares que sempre frequentei.
E hoje eu afirmo que o amor é mais complexo do que eu posso compreender. O amor não pode ser medido por sentimentos, mas por ações.
Quando Jesus nos manda amar o próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31), não seria um mandamento se nós sentíssemos o “amor” por todos os que estão ao nosso redor, afinal, gostar de uma pessoa é algo involuntário. O mandamento se refere ao amor-agir, ordena a busca ao amor acima de qualquer diferença, de qualquer problema, de qualquer desavença.
Nos ensina a ser a diferença no mundo. Nos mostra que, como cristãos, temos que refletir Cristo através das nossas ações, sendo essa a resposta de tudo. Temos que refletir o amor. Deus é amor.