16 julho 2015

A Tempestade


O que é uma tempestade
Sempre que ouvi essa palavra, foi simbolizando algo ruim.
Uma tragédia, uma desgraça, um problema, uma tribulação... A tempestade sempre é vista como algo que destrói sem piedade, que invade moradias, que derruba edificações, muitas vezes é o motivo de destruição de cidades inteiras... Algo natural, que o homem não pode conter, e diversas vezes já ouvi sendo usado até como um adjetivo para a "fúria de Deus".
Desde que ouço ministrações a respeito das tempestades, especificamente a relatada no Evangelho (Mt 8, Mc 8, Lc 4) o fim é sempre o mesmo: "em meio a tempestade, confie, pois Jesus está no barco e tem poder para acalmá-la".
E não estou aqui querendo retificar algo que é apresentado explicitamente!
Jesus acalma sim tempestades, Ele tem o controle dos ventos, das águas! Ele tem o poder e o interesse de conter as tempestades da sua vida, quando estas simbolizam as situações citadas acima.
Mas hoje estou aqui para expor uma outra visão de tempestade.

Hoje eu quero falar da tempestade que é o amor de Deus.
Uma tempestade que, diferente das outras, respeita nossa "privacidade", mas quando permitida, é igual todas...
Quando nos permitimos viver a força dessa tempestade, ela age como uma outra qualquer! Vem derrubando muros de mágoa, muralhas de ódio, destrói edificações de medo, inunda porões que serviam para manter pecados escondidos... Vemos tudo ser inundados e impactados com a força da tempestade que é amor de Deus!
E como qualquer tempestade, ela cria um desconforto, causa bagunça, traz à tona coisas que estavam submersas nos mais profundos poços de nossos corações... E é aí que devemos lembrar que como qualquer outra tempestade causadora de inundações, essa também tem suas ondas... Ondas de misericórdia, que levam nossos pecados e culpa para o mar do esquecimento, e que preenchem os buracos que ficam com a mais pura graça! Uma graça sem fim, a qual não vejo definição que se encaixe melhor do que "um oceano".
Apesar de cantarmos isso, será que pensamos no que isso significa?
Se a graça é realmente um oceano, então qual o motivo de ficarmos dentro do barco? Por que nos contentamos em, no máximo, colocar nossos pés para fora?
Por que não nos deixamos ser derrubados pela tempestade no mar de glória?
Por que não nos deixamos afogar nessa graça?
Se o que nos impede de nos jogarmos nesse oceano for o medo "de não saber nadar", de não saber lidar com isso, não nos esqueçamos de que o perfeito amor lança fora todo o medo (1Jo4:18)! Quando nos deixamos ser envolvidos nessa tempestade de amor, não tem medo que nos impeça de pularmos para fora do barco! Sejamos inundados pela graça!
Se a tempestade realmente simboliza fúria, então que esse amor furioso invada nossos corações!
Eu particularmente preciso desse amor! Eu necessito me construir todos os dias! Trocar o caos por paisagens de esperança, edificações de amor, caminhos de fé!
Convido você hoje a permitir a tempestade a entrar e inundar tudo!
Convido você hoje a se jogar do barco! Não tenha medo!
Se o amor de Deus for realmente uma tempestade, deixe que ela invada seu coração! Se a graça realmente for um oceano, afoguemo-nos!


O medo, a verdade, a sinceridade e a paz



"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. (...) Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (João 20:19/21-23)
Desde a infância sentimos medo. Alguns maiores, outros menores... Medo do escuro, de altura, de algum tipo de animal, e com o passar do tempo nossos medos vão ficando mais "maduros"... Passamos a temer situações, complicações, problemas e, com toda a nossa humanidade, sabemos que isso é normal.
Porém, o que os versículos acima me ensinam é que, acima de tudo, devemos ser verdadeiros. Verdadeiros com Deus.
Os discípulos temeram, se trancaram, mas mesmo assim Jesus apareceu à eles, e a primeira coisa que Ele trouxe àquele meio foi a paz. Essa é a nossa diferença como cristãos. Apesar do medo, temos a nosso alcance essa paz, a paz que excede todo o entendimento.
Temos como presente o Ajudador, que nos ajuda a enfrentar nossas batalhas, pois ter coragem não significa não ter medo, mas prosseguir apesar do medo.
Temos de ter confiança e um coração sincero, pois ao levar o Filho, Deus nos enviou o Espírito Santo, o mesmo "espírito que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas nós o conhecemos, porque habita conosco, e está em nós." (João 14:17), o Espírito da Verdade.

Dai-me um coração de criança, ó Deus


Não sou pai. Minha maior responsabilidade foi uma daschund obesa que viveu até os sete anos de idade. Não consigo imaginar qual o sentimento de paternidade, então hoje eu falo como filho, que é mais minha área.
Eu, como filho, me sentiria devastado se meus pais se esquecessem de mim. Lembro de uma vez em que devido ao movimento da loja, minha mãe se atrasou no horário de buscar-me na escola... e o sentimento de abandono que senti era uma mistura de raiva, dor e tristeza. Quando ela chegou, lembro de entrar no carro emburrado (coisa que não é muito difícil), com raiva e fazendo bico... Mas por dentro eu só queria abraçá-la, chorar e falar "que bom que você chegou"!
Criança é assim! Tem aquela raiva, sente a dor, mas dois minutos depois é como se nada tivesse acontecido! E o que isso me lembra? Me lembra que o próprio Jesus diz em Mateus: 18. 3. "Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus."
Meu Deus! Como isso é difícil! Quase inalcançável, né? Existem tantas ocasiões! E se tivermos sido traídos, esquecidos? E se tivermos sido abandonados? O sentimento é tão ruim! Isso pode (e irá!) acontecer inúmeras vezes na sua vida e na minha vida, mas temos que lembrar que o próprio Deus nos afirma que "mesmo que uma mãe se esqueça de seu filho, Eu, todavia, não me esquecerei de ti." (Is 49. 15)
Mas e se nos sentirmos esquecidos por Deus? Aí é hora de sermos conscientes. Deus não se esquece de nós, nós é que nos esquecemos dEle.
Nós é que deixamos de ser como crianças, e ir sempre correndo aos braços do Pai, sempre querendo resolver nossos problemas com nossa própria força, querendo sempre ser independentes. Porém, devemos nos lembrar sempre que quando nos fazemos como crianças e corremos à Ele, não há nada e nem ninguém que nos impeça de chegar até os seus braços!
"Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus." (Mt: 19. 14)

12 julho 2015

O amor do Amor

 



João, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros discípulos de Jesus.
Conhecido como filho do trovão, personalidade forte, quis aniquilar os que não o receberam. (Lc 9:53)
Esse João é o mesmo que prega o amor incessantemente em suas cartas.
O que mudou?
João encontrou o Amor, e não satisfeito, tornou-se íntimo dele.
Acabou sendo descrito como o discípulo amado - e o que mais amou.
Mas não foi andar perto de Jesus que mudou João dessa forma. Foi o sacrifício da cruz.
João viu de perto o Amor sangrar.

João viu de perto o Amor sofrer.
João viu de perto o Amor morrer.


João viu de perto o Amor ressuscitar.
João viu de perto o Amor vencer.


O ato de amor do Amor transformou a vida de João.

Um ato de amor seu pode mudar o seu próximo, a sua casa, e até a vida de um desconhecido... Mas o principal é: um ato de amor seu, muda você.
 

Antes de mais nada, ame.

"Aquele que não ama não conhece a Deus, porquanto Deus é amor." (1 João: 4. 8.)

"... Ele não abriu a boca."

 "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53:7)



Mateus: 27. 13. Foi quando lhe questionou Pilatos: “Não ouves a acusação que todos levantam contra Ti?”  14. Jesus, entretanto, mantinha-se em absoluto silêncio; e, por isso, ficou o governador fortemente impressionado.

Existem muitos motivos pelo qual eu sou assumidamente um admirador da pessoa de Jesus, mas essa ocasião e atitude são especiais.
Já havia sido ministrado sobre o silêncio de Jesus outras vezes, mas hoje observei algo diferente.
Poucas horas antes de estar perante Pilatos, Jesus se retirou para o Getsêmani com seus discípulos mais próximos, e lá se afastou para uma conversa íntima e sincera com o Pai.
E agora ele estava ali, sendo acusado de diversas coisas. Ele, Jesus, o homem que teve um anjo enviado para encorajá-lo. O filho unigênito. O messias. Aquele que não tinha nenhum pecado. O homem que curou feridas em corpos e em almas. O salvador, estava ali, perante diversas acusações, e o mais incrível de tudo: calado.
Pra mim, isso fala mais que cem defesas,  vinte parábolas e trinta milagres.
Saber a hora de ficar calado é algo que admiro em Jesus. E o mais importante: saber que você não é menos benção por se calar.
Se o próprio Jesus passou por um período de profundo silêncio em sua jornada, por que não passaríamos?
O silêncio na hora certa é a prova de que Jesus sabia que há tempo para toda coisa embaixo dos céus, inclusive para se calar.
Eu peço que Deus me ensine a ser um homem segundo o seu coração em todo momento, tanto no que falo, quanto no que me abstenho de falar.
Existe a hora de falar e a hora de ouvir.

A mensagem que prego age na mudança do próximo, mas é o silêncio que vivo que age na minha própria mudança.

Ele é quem restitui

Lucas: 7. 12. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade a acompanhava.  13. Ao observá-la, o Senhor se compadeceu dela e a encorajou: “Não chores!”  14. E aproximando-se, tocou no esquife. Então, os que o carregavam pararam. E Jesus exclamou: “Jovem! Eu te ordeno: levanta-te!”  15. No mesmo instante, o jovem que estivera morto se pôs sentado, e começou a conversar, e assim Jesus restituiu o jovem à sua mãe.

Ele é o homem que sente piedade da viúva.
Ele é o Deus que encoraja o coração.
Ele é o homem que aproxima-se do esquife.
Ele é o Deus que ordena a reação.
Ele é o homem que fala com o coração sem vida.
Ele é o Deus que restitui a esperança do devastado.
Ele é o Deus que restaura a vida na morte.
Ele é o Deus que habita em nós.

Pessoas desamparam, Deus não.


"2 Timóteo: 4. 16. Na minha primeira defesa, ninguém se fez presente para me ajudar; pelo contrário, todos me desampararam. Contudo, que isto não lhes seja imputado em juízo.  17. Todavia, o Senhor permaneceu ao meu lado e me abençoou com forças para que por meu intermédio a Mensagem fosse plenamente proclamada, e todos os que não são judeus a ouvissem. E eu fui livrado da boca do leão!"


Paulo me ensina muito nesses versículos.
Ele veio após Jesus, já pregava sobre o abandono do Cristo na cruz. Não era algo "novo", mas mesmo assim, no momento de defesa, todos os amigos sumiram.
Mas Paulo não abaixa a cabeça! E não se importava se ninguém o tinha ajudado, não guardava rancor por isso! Inclusive pede para que isso não seja imputado no juízo dos amigos! Ele tinha a certeza que Deus estava com ele todas as horas, fortalecendo-o e livrando-o da boca do leão, e isso bastava pra ele continuar seguindo o chamado! Glória a Deus!

Preservando a boa consciência


"Timóteo, meu filho, dirijo essa orientação a ti, levando em consideração o que as profecias anunciaram a teu respeito; com base nelas, luta o bom combate, preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeitá-la, naufragaram na fé." (I Timóteo 1:18-19)

Todos vivemos nossos tempos difíceis.
As lutas vem de forma avassaladora, que nos desestabilizam.
Somos humanos. Eu sou humano. Você é humano. Erramos.
Somos constantemente lembrados à lutar o bom combate e então a igreja criou guerreiros, "soldados da fé", dispostos a enfrentar guerras, provações, deixar as feridas de lado e ir à luta.
Mas somos humanos. Eu sou humano. Você é humano. Somos feridos no caminho. Não estamos todos os dias preparados para uma guerra. Soldados feridos morrem em campos de batalha.
Somos constantemente lembrados a preservar a fé. "Dias melhores virão. Os lagares se encherão de vinho. O melhor de Deus ainda está por vir. O fim do deserto está próximo."
Mas nossa glória não é aqui. Não somos cidadãos desse mundo. A recompensa é a glória eterna.
Sabemos tudo isso. Ouvimos tudo isso... Mas e a nossa consciência, como está?
Vivemos em um tempo em que muitas pessoas entram e saem de igrejas sem saberem quem são em Deus.
Ouvem dizer que são "cabeças e não caudas", "líderes de gerações", "profetas de fogo". Mas e pra Deus? Quem somos?
Eu sou o que a bíblia diz que eu sou: "vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz." (1Pe2:09)
Não venda sua consciência de filho amado por ilusões de uma vida longe dos braços dEle.
Não naufrague sua fé por ditarem quem você é.
Antes de tudo, somos propriedade EXCLUSIVA dEle. Mesmo se os ministérios acabarem, se os amigos falharem, se o medo surgir.
No fim, nada disso importa.
Não pertencemos a este mundo. Não somos propriedade de instituições. Não somos propriedade de relacionamentos. Não somos propriedade de nossas quedas. Nossas falhas não nos controlam. Nossos pecados não nos isolam.
Preserve em sua consciência: nada pode mudar o fato que você é filho agraciado com o amor de Deus, e isso basta para continuar lutando o bom combate e preservando a fé.

Cuidado de Deus


1 Pedro: 5. 6. "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; 7. lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."

Ele sabe de tudo. Ele conhece os nossos corações. Ele sabe quando é a hora certa pra colher. O Pai sabe.
Meu dever é me humilhar, orar, confiar, perseverar, permanecer. Lançar minha ansiedade, meus medos, minhas angústias sobre Ele, sobre a cruz dEle, não ignorando esses sentimentos, pois eles existirão, mas subjugando-os perante a verdade: Ele tem cuidado de nós.
Nenhum medo pode prevalecer, porque o amor dele cobre tudo. O cuidado dEle é perfeito.
E a minha obrigação é lançar sobre Ele a minha ansiedade, me aconchegar em seus braços, mesmo que o riso esteja transformado em pranto, e esperar. Porque Ele tem cuidado de mim..

As águas não apagam o amor, mas coloca-o em evidência.


“As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo;” (Cantares 8:7a)

Já ouvi este versículo milhares de vezes, já vi diversos usos para ele e sei que talvez, aos olhares mais críticos e céticos não se encaixe com o que exporei, mas difícil não aludir.
Passamos por um período difícil, uma enchente de proporções nunca antes vistas em nossa cidade.
Vimos o “aqui não alaga” se transformar em “nunca tinha chegado aqui antes”. Riscos nunca antes cogitados, ou pelo menos não levados a sério... Uma tragédia que ainda torcemos para o fim.
Mas é lindo – na medida do possível – ver o amor vencer. É nessa hora que o coração arde. A fé é provada. A perseverança crescida. A esperança regada.
O Brasil parou para nos olhar. Não para o rio. Para nós. E nós, paramos para olhar uns para os outros. Os antes invisíveis estão na frente dos nossos olhos. Os antes ‘pretos e brancos’ ganharam cor.
E têm tanto para nos ensinar. Confesso que gostaria de enxergar assim sempre, e que não fosse necessário que houvesse uma tragédia para isso acontecer.
Se me perguntarem o que eu perdi nessa histórica alagação... Bom, não perdi minha casa, mas perdi uma parte de mim. Uma parte que não conseguia mais enxergar a necessidade de levar o bem onde prevalecia o mal.
Estamos sangrando e não precisamos abrir mais a ferida. Façamos nossas partes para estancá-la, para curá-la. Não importa de quem é a responsabilidade, importa é o que podemos fazer.
Estamos vivendo o amor, e as águas não serão capazes de apaga-lo e muito menos afoga-lo. Além das marcas deixadas pela água, espero que mantenham-se as marcas deixadas pelo amor.
Que aprendamos e perseveremos vivendo este contínuo amor!

“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
Amados, se Deus assim nos amou, também nòs devemos amar uns aos outros.” (1 João 4:8-11)

Silêncio!


"Então, passou a ser acusado pelos chefes dos sacerdotes e pelos anciãos, mas Ele nada respondeu. Foi quando lhe questionou Pilatos: “Não ouves a acusação que todos levantam contra Ti?”. Jesus, entretanto, mantinha-se em absoluto silêncio; e, por isso, ficou o governador fortemente impressionado." (Mateus 27:12-14)

Qual o valor de uma palavra? Quando me pergunto isso, confesso que vem diversas situações na minha cabeça.
Uma palavra pode por fim a um relacionamento, mudar o rumo de uma carreira de sucesso, resolver ou piorar situações; uma palavra pode curar ou ferir, salvar ou matar, ajudar ou atrapalhar...
Desde cedo ouvimos que "as palavras têm poder", e criamos uma cultura em volta disso: buscamos sempre ter a palavra certa pra dizer. Valorizamos as pessoas que sabem se expressar bem, que sempre tem uma palavra de consolo, ou então aquela pessoa que deixa todos sem argumentos, sempre com a coisa certa pra dizer.
Confesso que sempre busquei saber o que dizer, sempre me armando de respostas, argumentos e claro: boas palavras, mas Jesus me ensina a valorizar outra coisa: o silêncio.
Quando leio esses versículos, vejo o quanto o mestre valorizava o silêncio, se calando em meio à acusações e lutas, mesmo sabendo tudo o que viveria poucas horas depois.
Não quero menosprezar o poder das palavras, e creio sim que há a necessidade da sabedoria com elas, mas tão importante como estas é o silêncio. Saber o momento de se abster de seu direito de resposta, de seus argumentos, e simplesmente se calar.
Muitas vezes, uma lágrima dirá mais que mil declarações, um abraço valerá mais que uma hora de palavras de consolo, um sorriso falará mais que dez agradecimentos.
Entre suspiros carregados de fé, busco inserir o silêncio em minha vida.
Não só exercendo-o, mas aprendendo a lidar com ele... Afinal, não é apenas o nosso silêncio que tem valor: o silêncio Dele faz toda a diferença.

O amor já venceu!

Efésios: 6. 12. Porquanto, nossa luta não é contra seres humanos, e sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.

Enquanto as leis forem mais importantes que a transformação do evangelho, as coisas não vão melhorar... Mas ozirmãos devem saber disso... Apesar de não aparentarem...

E o amor já venceu, vence e vencerá.

"Está consumado!"
"It's finished!"
"Tetelestai!"