13 fevereiro 2016

Crescer



"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." (1 Coríntios: 13. 11.) 



Como assim, Paulo!? Como acabar com as coisas de menino, se o próprio Jesus nos manda ser como crianças?
A resposta é simples: meninice é diferente de inocência.
Jesus nos orienta sermos inocentes, puros, livres como crianças... Mas Paulo nos deixa bem claro que temos que deixar as meninices de lado.
Temos que amadurecer nossa mente, deixar de infantilidades que só prejudicam a nós mesmos. Uma das coisas que tenho sido confrontado tem sido a seguinte alusão: já viu menino machucado querer passar remédio? Já viu menino querer ir no médico por causa de um tampão de dedo perdido na pelada no asfalto? Eu nunca vi.
Menino foge de remédio porque remédio dói. O curativo incomoda. Cicatrizar dá trabalho.
Muitas vezes nos comportamos como meninos, fugimos da cura de nossas feridas. Nos recusamos a buscar a cicatrização, e isso só piora as coisas, aumenta a dor, abre mais o machucado, e essa ferida pode ser porta para infecções e quando você se dá conta: generalizou.
A infecção tomou conta do seu corpo, da sua alma, e ficou tudo mais difícil de ser curado.
Muitas vezes deixamos nossas feridas tão expostas que, com facilidade, outra pessoas vem e machucam mais ainda.
Mas ei! Ele é Jeová Rafa! O Deus que sara! Ele é a solução pra nossas feridas. Ele cura nossas almas. Ele é o mesmo do começo.
Temos que abandonar nossas vontades infantis e nos comportarmos como homens.
Temos que ser pessoas que reconhecem suas feridas, mas que permitem que sejam curadas.
Que amadureça o menino em mim e que o homem que apareça - por mais falho que seja - seja sempre um homem segundo o coração de Deus.
É o que peço.

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