12 julho 2015

"... Ele não abriu a boca."

 "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53:7)



Mateus: 27. 13. Foi quando lhe questionou Pilatos: “Não ouves a acusação que todos levantam contra Ti?”  14. Jesus, entretanto, mantinha-se em absoluto silêncio; e, por isso, ficou o governador fortemente impressionado.

Existem muitos motivos pelo qual eu sou assumidamente um admirador da pessoa de Jesus, mas essa ocasião e atitude são especiais.
Já havia sido ministrado sobre o silêncio de Jesus outras vezes, mas hoje observei algo diferente.
Poucas horas antes de estar perante Pilatos, Jesus se retirou para o Getsêmani com seus discípulos mais próximos, e lá se afastou para uma conversa íntima e sincera com o Pai.
E agora ele estava ali, sendo acusado de diversas coisas. Ele, Jesus, o homem que teve um anjo enviado para encorajá-lo. O filho unigênito. O messias. Aquele que não tinha nenhum pecado. O homem que curou feridas em corpos e em almas. O salvador, estava ali, perante diversas acusações, e o mais incrível de tudo: calado.
Pra mim, isso fala mais que cem defesas,  vinte parábolas e trinta milagres.
Saber a hora de ficar calado é algo que admiro em Jesus. E o mais importante: saber que você não é menos benção por se calar.
Se o próprio Jesus passou por um período de profundo silêncio em sua jornada, por que não passaríamos?
O silêncio na hora certa é a prova de que Jesus sabia que há tempo para toda coisa embaixo dos céus, inclusive para se calar.
Eu peço que Deus me ensine a ser um homem segundo o seu coração em todo momento, tanto no que falo, quanto no que me abstenho de falar.
Existe a hora de falar e a hora de ouvir.

A mensagem que prego age na mudança do próximo, mas é o silêncio que vivo que age na minha própria mudança.

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